A Basílica do Santo Sepulcro foi reaberta esta quarta-feira, 28, depois que o gabinete do primeiro-ministro Benyamin Netanyahu anunciou a suspensão da cobrança de impostos pela prefeitura de Jerusalém.
“Depois deste comunicado do primeiro ministro, devemos concordar com Theophilos III, patriarca greco-ortodoxo de Jerusalém, e Nourhan Manougian, patriarca armênio, uma resposta comum que chegará nas próximas horas. Estamos trabalhando, trata-se de uma notícia positiva que apreciamos muito”, declarou à agência Sir, o Custódio da Terra Santa, padre Francesco Patton, ao comentar a decisão do governo israelense de suspender “as medidas fiscais e legislativas que penalizam as Igrejas”.
O premier israelense e o prefeito de Jerusalém conversaram sobre a criação de um grupo de trabalho “que negociará com as Igrejas uma solução” sobre a questão.
A crise que levou ao fechamento da Basílica do Santo Sepulcro começou depois do anúncio da prefeitura de Jerusalém de taxar as propriedades eclesiais, consideradas comerciais pelos israelenses. Seriam isentos somente os locais de culto e os seminários. Segundo esta interpretação, as outras propriedades da Igreja seriam também passíveis de desapropriação.
A igreja do Santo Sepulcro havia sido fechada por tempo indeterminado no domingo, 25, quando foi divulgada uma declaração conjunta assinada pelo custódio da Terra Santa, o franciscano Francesco Patton, o patriarca ortodoxo de Jerusalém, Teófilo III, e o patriarca armênio de Jerusalém, Nourhan Manougian, que administram o santuário.
“Não temos nenhuma intenção de brigar com o Estado de Israel, temos ótimas relações e em todas as ocasiões buscamos colaborar”, mas “houve algumas ações que prejudicam nossos interesses”. “Se houver a possibilidade de reencontrar-nos em torno de uma mesa e discutir, o faremos juntos de bom grado. Não como comunidade individualmente considerada, mas juntos como comunidades cristãs envolvidas”, havia afirmado frei Patton ao Vatican News.
FONTE: Vaticano News